Pecuaristas do Norte de Minas investem em leilões

FAEMG SENAR | Divulgação Uma das regiões de Minas Gerais com maior número de bovinos — mais de 2,5 milhões de cabeças —, o Norte do estado tem conquistado novos mercados com a evolução genética e a qualidade da criação. O trabalho nas propriedades conta com o apoio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que contribui diretamente para o planejamento das pequenas e médias fazendas dedicadas à bovinocultura. Nesses locais, os produtores têm se especializado em mapeamento de mercado, atuando com eficiência na compra e venda de animais em leilões e feiras. Em São Francisco, o produtor rural José Alvino Pinto Vieira prepara, mensalmente, novos lotes para comercialização. A fazenda, que antes era voltada à produção de leite, passou por uma transformação nos últimos anos: houve padronização do rebanho, melhoria das pastagens, análises de solo e adoção de técnicas de adubação — tudo voltado para garantir a entrega de animais de alta qualidade ao mercado. “Já tem de quatro a cinco anos que eu faço a recria. Adquiro os bezerros nos leilões com média de cinco arrobas e meia, e levamos até 10 arrobas, no máximo 11, para a venda ao criador que vai fazer a terminação”, explica José Alvino. Outro exemplo vem de Eduardo José Vieira Júnior, que identificou nos leilões uma boa oportunidade de negócio. Ao lado do técnico de campo do ATeG, ele montou uma estratégia para aproveitar o calendário das feiras de animais com maior precisão. “Antes a gente não tinha período certo para colocar os animais em reprodução. Agora definimos o período de monta já visualizando o leilão, planejamos o cruzamento no momento em que o capim já está verde. Hoje, os leilões representam uma parcela significativa da renda da fazenda”, afirma o produtor.

Mai 2, 2025 - 16:00
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Pecuaristas do Norte de Minas investem em leilões

FAEMG SENAR | Divulgação

Uma das regiões de Minas Gerais com maior número de bovinos — mais de 2,5 milhões de cabeças —, o Norte do estado tem conquistado novos mercados com a evolução genética e a qualidade da criação. O trabalho nas propriedades conta com o apoio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que contribui diretamente para o planejamento das pequenas e médias fazendas dedicadas à bovinocultura. Nesses locais, os produtores têm se especializado em mapeamento de mercado, atuando com eficiência na compra e venda de animais em leilões e feiras.

Em São Francisco, o produtor rural José Alvino Pinto Vieira prepara, mensalmente, novos lotes para comercialização. A fazenda, que antes era voltada à produção de leite, passou por uma transformação nos últimos anos: houve padronização do rebanho, melhoria das pastagens, análises de solo e adoção de técnicas de adubação — tudo voltado para garantir a entrega de animais de alta qualidade ao mercado.

“Já tem de quatro a cinco anos que eu faço a recria. Adquiro os bezerros nos leilões com média de cinco arrobas e meia, e levamos até 10 arrobas, no máximo 11, para a venda ao criador que vai fazer a terminação”, explica José Alvino.

Outro exemplo vem de Eduardo José Vieira Júnior, que identificou nos leilões uma boa oportunidade de negócio. Ao lado do técnico de campo do ATeG, ele montou uma estratégia para aproveitar o calendário das feiras de animais com maior precisão.

“Antes a gente não tinha período certo para colocar os animais em reprodução. Agora definimos o período de monta já visualizando o leilão, planejamos o cruzamento no momento em que o capim já está verde. Hoje, os leilões representam uma parcela significativa da renda da fazenda”, afirma o produtor.

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Redação - JI Redação do Jornal Interação da Cidade de Araxá - Minas Gerais.